quinta-feira, 6 de setembro de 2012


“Sei que o amor e as represas são iguais: se você deixa uma brecha por onde um fiode água possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes – e chega um momento em queninguém consegue mais controlar a força da correnteza.Se as paredes desmoronam, o amor toma conta de tudo; já não interessa o que é possível ou impossível, não interessa se podemos ou não manter a pessoa amada ao nosso lado – amar é perder o controle. Não, não posso deixar uma brecha. Por menor que seja.”

Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei - Paulo Coelho

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